A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), de Portugal, tem vindo a reforçar as pontes internacionais. O objetivo é conseguir aumentar cada vez mais a atratividade do ecossistema português e também criar melhores condições para os empreendedores nacionais, que pretendam encontrar em mercados internacionais portas abertas. Com o intuito de aproximar os jovens empresários portugueses e angolanos, foi celebrado na sede da ANJE, na cidade do Porto, um protoloco tripartido entre o FAJE – Fórum Angolano de Jovens Empreendedores, a JPM – Automação e Equipamentos Industriais e a ANJE. Reforçando a proximidade cultural entre os dois países, definiu-se como prioritário implementar redes de empreendedorismo potenciadoras de negócios, promover a partilha de conhecimentos e experiências entre as partes, com particular enfoque na vertente industrial, usufruindo para tal do envolvimento e conhecimento do grupo empresarial JPM, bem como de todo o ‘know-how’ potenciador de negócios da ANJE, particularmente no âmbito da criação e do apoio de ‘startups’, incubação de empresas e formação, tendo também presente o ímpeto de empreendedorismo de Angola e as oportunidades mútuas. Durante a visita foram ainda apresentadas duas empresas incubadas na associação, a Switch Digital e a BGA – Brave Generation Academy. Alexandre Meireles, presidente da ANJE, explica: «Estas parcerias são cada vez mais importantes para ambas as partes. Quanto mais integração e coordenação houver na CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], melhor para os países membros. Em Portugal, temos muito a beneficiar com as oportunidades e com a dimensão dos mercados de língua portuguesa. Também temos experiências que podemos trazer desses países para Portugal. Nada melhor do que a proximidade cultural que existe e o facto de não existir barreira linguística. Temos formas de estar e culturais parecidas. Se conseguirmos, desta parte cultural, trazer benefício económico para todos e todos saírem a ganhar, é uma oportunidade única,» Para os empresários portugueses, a cooperação entre países e o esforço que tem vindo a ser feito de forma a reforçar os laços existentes entre mercados constituem uma mais-valia. Tim Vieira, fundador da BGA, uma das empresas apresentadas nesta visita, assinala: «É importante procurarmos soluções mundiais, porque os desafios são globais. No caso da Brave Generation Academy, queremos mudar o ensino no mundo. Já estamos em quatro países africanos e a nossa intenção é também ir para Angola. O nosso projeto já marca presença em vários continentes e todos os tipos de colaboração acabam por ser vantajosos para as marcas que pretendem ser globais.» Em representação das três entidades, assinaram o protoloco pela FAJE Paulo Narciso, pela ANJE Alexandre Meireles e pela JPM Miguel Almeida Henriques e José Paulo Martins da Silva. 
02.06.23